segunda-feira, 4 de julho de 2016

REVOLTA DE BECKMAN (1684)




 Revolta nativa ocorrida no Maranhão em (1684) que ficou conhecida como
"A Revolta de Beckman" é um importante episódio das rebeliões coloniais do Brasil.  Muitos colonos queriam capturar e escravizar os indígenas para utilizá-los como mão de obra, contrariando os jesuítas, que defendiam a proposta de aculturá-los e controlá-los dentro das missões.  A partir de 1650, a capitania do Maranhão começou a passar por grave crise econômica, provocada pela redução dos preços do açúcar no mercado internacional. Sem condições de pagar os altos preços cobrados pelo escravo africano, os senhores de engenho da região organizaram tropas para invadir as missões e capturar indígenas para o trabalho escravo em suas propriedades. Essa atitude provocou o protesto dos jesuítas, junto ao governo português, que interveio e acabou reeditando a proibição de escravizar indígenas aldeados. Para suprir a mão-de-obra da capitania, o governo português criou a companhia Geral de Comércio do Maranhão (1682), com a responsabilidade de introduzir na região 500 escravos negros por ano, durante 20 anos. Essa companhia não conseguiu, no entanto, cumprir seus compromissos, agravando a crise de mão-de-obra e aumentando o descontentamento dos colonos.  Um grupo de senhores de engenho, liderados por Manuel Beckman, organizou um movimento para acabar com a Companhia e com a influência dos jesuítas. Os rebeldes formaram um governo provisório. Ao saber dos acontecimentos, o rei enviou um novo governador, Gomes Freire de Andrade que, ao chegar, ordenou o enforcamento de Beckman e outros dois líderes do movimento.


Arruda, Jose Robson de A. (1996). Toda a História
Fonte: http://educacao.globo.com/historia
Fonte: História do Brasil 
Imagen: Internet 

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