Blog com imagens e a História das fortalezas coloniais e imperiais no Brasil, para que o leitor possa saber onde foram construídas e o motivo da construção dessas edificações de defesa nas terras brasileiras. Também encontrará fatos históricos diversos da história de nosso país e de outros mais.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Carnaval
CARNAVAL
O
carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do
tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é
uma invenção brasileira nem tampouco realizado apenas neste país. A
História do Carnaval remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto
na Grécia e em Roma.
A palavra carnaval é originária do latim,
carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está
relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e
também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma
tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.
Lembrando que a História do Carnaval é mais antiga ainda.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
A SABINADA 1837 A 1838
Do
ponto de vista histórico, a cidade de Salvador sempre fora palco de importantes
rebeliões que iam contra as imposições oficiais.
A
Sabinada ocorreu no estado da Bahia e foi uma revolta realizada pelos militares
e pelos integrantes da classe média como profissionais liberais, comerciantes e
funcionários públicos. São muitas as causas dessa revolta. Uma delas é o grande
descontentamento com as imposições que vinham de Portugal. Nessa época, a
exemplo, os governantes de Províncias eram nomeados por Portugal, não havia uma
eleição para a escolha dos governantes e isso acabava prejudicando a população
local. Outro motivo eram os altos impostos que também eram cobrados pelo
governo regencial.
O
então regente Diogo Antônio Feijó renuncia ao seu cargo e isso aumentou ainda
mais a frágil estabilidade no Brasil e, principalmente, na Bahia. O motivo
alegado de sua renúncia foi o fato de não conseguir controlar as revoltas que
estavam ocorrendo no Brasil. O estopim da Sabinada aconteceu quando foi
estabelecido pelo governo regencial o recrutamento militar obrigatório para
combater outra revolta que estava ocorrendo no sul do Brasil: a
denominada Guerra dos Farrapos. Esse decreto causou grande revolta na
população e, aproveitando essa reação, o médico e jornalista Francisco Sabino
Vieira inicia o movimento que acabou levando seu nome.
Ainda
na madrugada do dia 6 de novembro para o dia 7 do mesmo mês do ano de 1837, o
líder Francisco Sabino e seus seguidores acabaram proclamando a “República
Bahiense” que seria uma república provisória, somente existiria até que o
herdeiro do trono, Pedro de Alcântara, atingisse a maioridade. Os revoltosos
conseguiram o apoio de vários integrantes do exército e foram para as ruas,
tomando diversos quartéis como o Forte de São Pedro. O governo imperial tentou
acabar com a revolta, mas os soldados enviados acabaram passando para o lado
dos revoltosos. Outro edifício que também foi ocupado foi a Câmara Municipal
onde foi assinada a primeira ata da nova república e que tinha mais de cem
assinaturas, tendo Daniel Gomes de Freitas nomeado Ministro da Guerra.
A
repressão acabou acabando com a revolta, com Salvador retomada. Houve cerca de
2 mil mortes, entre revoltos e membros que combateram ao lado do governo, mais
de 3 mil pessoas foram presas. Assim, em março de 1838, a rebelião chegava ao
fim.
Referencias: DEL
PRIORE, Mary, VENANCIO, Renato. Uma Breve História do Brasil. São Paulo:
Editora Planeta do Brasil, 2010.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.
Imagem: Internet
O HOMEM DO SACO
Entre os anos de 1400 e 1440, Gilles de Laval — senhor de Rais — não
dera sinais de sua natureza sádica, a mesma que um dia assombraria e
faria parte do imaginário europeu em uma das maiores lendas já criadas: o
homem do saco. A história de Gilles de Laval é controversa, tornando
difícil o real conhecimento dos fatos e profundo conhecimento do próprio
personagem histórico. Segundo uma das
versões, naqueles anos ainda insuspeitos, o senhor de Rais era conhecido
como um nobre de natureza piedosa, um devoto religioso e por sua grande
caridade para com os pobres. Após a perda de sua amiga e companheira de
batalha, Joana D’Arc, o nobre gastou sua fortuna, ficando quase sem
recursos. Decidido em resolver seus problemas financeiros através da
bruxaria e magia negra, o nobre consultou uma mulher que se dizia
feiticeira. Para recuperar os bens perdidos, a mulher aconselhou Gilles a
sacrificar crianças em nome de um demônio chamado Barron. Em 1440,
então, os sintomas de depravação de Laval começaram a ficar cada vez
mais em evidência, visto que crianças iam até seu castelo Tiffauges,
próximo a Nantes, para pedir esmola e jamais voltavam para casa. Outras
histórias macabras de orgias sexuais, torturas, sodomia, ocultismo e
magia negra no castelo Tiffauges também começaram a ser espalhadas pela
Europa. Devido a esses e outros rumores, o Bispo de Nantes, Jean de
Malestroit, decidiu investigar as ações de Gilles de Rais. Ao descobrir
fatos horripilantes sobre as práticas sádicas que aconteciam no castelo,
em setembro de 1440 Jean de Malestroit denunciou o nobre. Quarenta
corpos foram supostamente descobertos em uma de suas residências em
Machecoul. Em seu julgamento, Gilles confessou suas atrocidades, entre
as quais estava a prática do satanismo, heresia, sodomia, abjuração,
sacrilégio, sequestro, tortura e, por fim, assassinato e mutilação de
mais de 200 crianças. Certas partes de sua confissão se mostraram tão
macabras que foram removidas dos registros do processo; contudo, muitas
ficaram documentadas para a História. Finalmente em outubro de 1440,
Gilles de Laval é enforcado e seu corpo queimado. Apesar de a história
ter sido produzida ao longo dos anos e a partir de inúmeras lendas e
costumes da época, o homem do saco é costumeiramente relacionado a
Gilles de Laval. Seus crimes foram tão chocantes que ele acabou se
tornando, à época, símbolo universal do mal e logo virou lenda, sendo
invocado como “o homem do saco” para assustar crianças desobedientes que
queriam ficar nas ruas. Outras histórias também foram baseadas em seus
crimes, por exemplo, “O Barba Azul” de Charles Perrault em “Histórias ou
Contos de Tempos Passados” (1697). “O Barba Azul” era um rico nobre que
matou sete de suas esposas, pendurando seus corpos pelas paredes de um
cômodo do castelo. Até hoje Gilles de Laval, o senhor de Rais, é
destaque entre os assassinos em série mais macabros e violentos, sendo
considerado um dos responsáveis pela ideia moderna dos assassinos em
séries, segundo historiadores.
Texto do site:
http:// www.museudeimagens.com.br/ gilles-de-laval-homem-do-sa co/
Imagem: museudeimagens.com.br
BOCETA
A palavra vem do português antigo, e seu significado é pequena caixa de madeira ou caixinha, onde se guardavam pertences. Sua origem é do latim (buxum).
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
MARIA BONITA
Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como Maria Bonita, foi uma cangaceira brasileira, companheira de Lampião e a primeira mulher a exercer função significativa de liderança em um grupo cangaceiro na história do Brasil.
Maria Bonita nasceu em 1911 no povoado Malhada da Caiçara, na cidade de Paulo Afonso, Bahia. Casou-se nova mas não conseguiu gerar filhos no primeiro matrimônio, considerada seca, alcunha que denominava mulheres que não podiam procriar, sofreu violência constante do primeiro companheiro e de sua família. Maria se separou e voltou a morar com os pais, quando conheceu Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião ou Rei do Cangaço, Maria foi convidada para fazer parte do seu bando de cangaceiros, o mais conhecido e temido na época. Junto ao novo companheiro Maria ajudou a liderar o grupo e abriu espaço para a inserção de outras mulheres no universo do banditismo social nordestino. Maria Bonita acompanhou Lampião por 8 anos, até ser assassinada numa emboscada da polícia armada oficial, na Grota de Angico, em Poço Redondo (SE), em 28 de julho de 1938. Maria Bonita teve 4 filhos com Lampião, deixou um legado de heroína e é conhecida historicamente como uma mulher de fibra e com capacidade incrível de liderança. Apesar das controvérsias entre pesquisadores sobre a função das mulheres no período do Cangaço, Maria Bonita e Dadá são consideradas importantíssimas para entender esse período histórico brasileiro.
Imagem: Internet
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