Revolta nativa ocorrida no Maranhão em (1684) que ficou conhecida como
"A Revolta de Beckman" é um
importante episódio das rebeliões coloniais do Brasil. Muitos colonos queriam capturar e escravizar
os indígenas para utilizá-los como mão de obra, contrariando os jesuítas, que
defendiam a proposta de aculturá-los e controlá-los dentro das missões. A partir de 1650, a capitania do Maranhão
começou a passar por grave crise econômica, provocada pela redução dos preços
do açúcar no mercado internacional. Sem condições de pagar os altos preços
cobrados pelo escravo africano, os senhores de engenho da região organizaram
tropas para invadir as missões e capturar indígenas para o trabalho escravo em
suas propriedades. Essa atitude provocou o protesto dos jesuítas, junto ao
governo português, que interveio e acabou reeditando a proibição de escravizar
indígenas aldeados. Para suprir a mão-de-obra da capitania, o governo português
criou a companhia Geral de Comércio do Maranhão (1682), com a responsabilidade
de introduzir na região 500 escravos negros por ano, durante 20 anos. Essa
companhia não conseguiu, no entanto, cumprir seus compromissos, agravando a
crise de mão-de-obra e aumentando o descontentamento dos colonos. Um grupo de senhores de engenho, liderados
por Manuel Beckman, organizou um movimento para acabar com a Companhia e com a
influência dos jesuítas. Os rebeldes formaram um governo provisório. Ao saber
dos acontecimentos, o rei enviou um novo governador, Gomes Freire de Andrade
que, ao chegar, ordenou o enforcamento de Beckman e outros dois líderes do
movimento.
Arruda, Jose Robson de A. (1996).
Toda a História
Fonte: http://educacao.globo.com/historia
Fonte: História do Brasil
Imagen: Internet
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