sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

FORTE DO CASTELO DO SENHOR SANTO CRISTO DO PRESÉPIO DE BELÉM



O Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, popularmente referido como Forte do Presépio, localiza-se sobre a baía do Guajará, na ponta de Maúri  à margem direita da foz do rio Guamá,  dominando a entrada do porto e o canal de navegação que costeia a ilha das Onças, na cidade de Belém no estado brasileiro do Pará.


Constitui-se num dos mais procurados pontos turísticos da cidade, por sua localização privilegiada e seu sentido histórico, integrando o complexo arquitetônico e religioso da cidade velha, a Feliz Lusitânia.

O Forte do Castelo constitui um marco da fundação da cidade de Belém, no Pará, tendo surgido em pleno século XVII, no mesmo ano em que a cidade foi fundada(1616). Construído primeiramente de madeira e palha, era denominado Forte do Presépio, em alusão à partida da Frota de Castelo Branco do Maranhão em 25 de dezembro de 1615.  
No Forte do Castelo encontra-se o Museu do Forte do Castelo de São Jorge, que foi criado com o intuito de focar a colonização da Amazônia.

Com as primeiras prospecções arqueológicas do terreno, o Museu já conta com uma infinidade de fragmentos de artefatos, como um cachimbo; uma espécie de escova de dente em terracota utilizada por índios; uma moeda de ouro da época do Brasil Colonial, de 1792, cunhada no reinado de D. José I, dentre muitos outros. 

Junto às pesquisas e às prospecções arqueológicas no local, foram encontradas também marcas da antiga Capela do Santo Cristo - datada do período de 1621 e 1626, entre o fosso do Forte e o ângulo setentrional do prédio.

Na área externa ficam à disposição os materiais de artilharia do Forte, hoje completamente restaurados, e o mirante, próximo à Baía do Guajará, local de contemplação para a população e para o turismo em geral.

O forte passou por várias obras em 1712, 1721, 1759, 1773.

Em 1832 é desativado por estar em ruínas. Em 1833 passou a ser chamado de Castelo de São Jorge. É semidestruído pela esquadra imperial durante a revolta de 1835 sendo reconstruído em 1850. As obras acabaram em 1868, o forte contava agora com quartéis, casa, uma ponte sobre o fosso, um portão e uma muralha de pedras pelo lado do mar.

Com o decorrer dos anos e após sucessivas modificações, o Forte foi tombado pela União em 1962.






Do lado direito está a Corveta Museu Solimões


Canhões de 1861-1865- ferro forjado - tipo padrão Parrot







 Cerâmica Marajoara







Fontes: 

http://www.portalamazonia.com.br
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=10807
http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=208



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