Czar russo (1883-1894) nascido em São Petersburgo, conhecido como o czar camponês, assim chamado por seu caráter simples e doméstico. Segundo filho do czar Alexandre II, sucedeu ao pai após seu assassinato (1881), porém com medo de ser também assassinado só aceitou ser coroado dois anos após. Casou-se (1866) com a princesa dinamarquesa Dagmar, que, após se converter ao catolicismo ortodoxo russo, adotou o nome de Maria Fedorovna. Juntos tiveram cinco filhos: Nicolau (1868), último czar da Rússia, George (1871), Xenia (1874), Miguel (1878) e Olga (1882). Na política externa aliou-se a França (1884) contra a Alemanha e a Áustria e internamente manteve uma autoridade autocrática e antiliberal, suprimiu as liberdades dos países bálticos e da Finlândia, perseguiu os judeus e favoreceu a Igreja Ortodoxa Russa. No plano econômico favoreceu a expansão da grande indústria o que modificou profundamente o tecido social do país e propiciou o crescimento de um proletariado urbano que logo se tornou motivo contextual para o desenvolvimento da propaganda socialista. O czar camponês morreu de doença renal, em Livadia, Criméia.
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