O Forte
de São João Batista do Brum, ou simplesmente Forte do Brum, tem sua construção
datada de 1629, em estilo colonial. Nesse ano, o local foi tomado por
holandeses, que ergueram a fortaleza em taipa. Em 1690, os portugueses tomaram
conta do espaço e o reformaram.
O Forte do Brum foi feito como uma forma de proteger a entrada do porto do Recife. O Forte foi usado como abrigo de refugiados da Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817. Hoje ele funciona como um museu militar, exibindo objetos bélicos, o esqueleto de um soldado da época da invasão holandesa, fotos da 2ª Guerra Mundial, além de uma exposição de bandeiras imperiais, reproduções de mapas e até um painel produzido por Francisco Brennand em homenagem a Frei Caneca.
O Forte do Brum foi feito como uma forma de proteger a entrada do porto do Recife. O Forte foi usado como abrigo de refugiados da Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817. Hoje ele funciona como um museu militar, exibindo objetos bélicos, o esqueleto de um soldado da época da invasão holandesa, fotos da 2ª Guerra Mundial, além de uma exposição de bandeiras imperiais, reproduções de mapas e até um painel produzido por Francisco Brennand em homenagem a Frei Caneca.
Foi
cenário dos diversos conflitos registrados na Província na primeira metade do
século XIX:
Durante a Revolução Pernambucana (1817), após o assassinato do Brigadeiro Barbosa de Castro pelo Capitão José de Barros (o "Leão Coroado") no Forte de São Tiago das Cinco Pontas (6 de março), o Governador e Capitão-general da Província de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro (1804-1817), refugiou-se no Forte do Brum. Sem meios de defesa ante o assalto dos rebeldes, o governador foi forçado a capitular (7 de março) e a embarcar para o Rio de Janeiro.
Em 1823 o Comandante das Armas da Província, Coronel Joaquim José de Almeida, foi detido neste forte, pelo povo e pela tropa, amotinados (GARRIDO, 1940:70).
Durante a Confederação do Equador (1824), nele também foi detido o chefe da Junta Governativa nomeado pela Câmara de Olinda, Manuel de Carvalho Pais de Andrade. A sua guarnição se revoltou, libertando-o, iniciando o conflito (TINÉ, 1969:96-97), que se encerrou com a ocupação deste forte (17 de setembro de 1824) (GARRIDO, 1940:70).
Durante a Insurreição Praieira (1848), serviu como prisão política, conforme a "Lista dos Cidadãos que se achavam presos em Pernambuco em 2 de maio de 1849" (MELLO, 1978:237-238).
Souza (1885),relata que seu traçado era o de um polígono irregular, composto de três faces abaulartadas e uma simples, faceando o ancoradouro. Encontrava-se em bom estado de conservação, classificada como de 2ª Classe, e sua artilharia montava a quarenta e oito peças de diferentes calibres, servindo de registro ao porto do Recife, à época (1885) (op. cit., p. 83).
Cercado por um fosso, o seu
interior é acessado por uma ponte sobre arcos de alvenaria, e um portão
monumental. No vértice dos dois baluartes pelo lado de terra, erguem-se
guaritas hexagonais.
Ao abrigo das muralhas, sobre o terrapleno, em torno da
praça de armas (com 300 m²), ergue-se o conjunto das edificações: Quartel de
Tropa, Quartel de Comando, Casa da Pólvora, Capela, Calabouço e outras.GARRIDO
(1940) reporta que o forte sofreu reparos em 1886, e melhoramentos, no montante
de 11:888$000 réis, em 1889.
Em 1907 exigia reparos gerais, particularmente no
esgoto e na iluminação, tendo se providenciado o mais urgente em 1908, e se
destinado uma verba de 14:000$000 réis para o ano de 1909. Com a eclosão da
Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foi guarnecido, a partir de 1915, pela 2ª
Bateria do 4º Batalhão de Posição da Bahia (op. cit., p. 70).
A partir de 1934, o General Manoel Rabelo cogitou reformar as suas instalações para aí instalar um Museu Militar. Permanecia abandonado ainda em 1938, abrigando famílias de baixa renda (GARRIDO, 1940:70-71). De propriedade do governo do Estado de Pernambuco, foi tombado pelo IPHAN desde 1938. Em meados do século XX, serviu como depósito da 7ª Região
Sofreu pesquisa arqueológica parcial em 1985, pelo Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, em colaboração com o Comando Militar do Nordeste, a 7ª Região Militar e a Fundação Joaquim Nabuco.
A partir de 1934, o General Manoel Rabelo cogitou reformar as suas instalações para aí instalar um Museu Militar. Permanecia abandonado ainda em 1938, abrigando famílias de baixa renda (GARRIDO, 1940:70-71). De propriedade do governo do Estado de Pernambuco, foi tombado pelo IPHAN desde 1938. Em meados do século XX, serviu como depósito da 7ª Região
Sofreu pesquisa arqueológica parcial em 1985, pelo Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, em colaboração com o Comando Militar do Nordeste, a 7ª Região Militar e a Fundação Joaquim Nabuco.
Na ocasião foi
pesquisada a Praça de Armas, descobrindo-se algumas das primitivas estruturas
do forte, inclusive a cacimba de água.
Administrado
pelo Exército brasileiro encontra-se restaurado e aberto ao público.
Ossada de um soldado holandes
Boneco de Felipe Camarão
Imagens:
http://fortedobrum.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html
http://www.7rm7de.eb.mil.br/ass_cult/forte.php?opc=1
http://www.panoramio.com/photo/37556533
http://www.recifeondeir.com/cultura-e-historia.html
http://giovdand.blogspot.com.br/2011/05/museu-militar-do-forte-do-brum.html
http://professorandresantiago.blogspot.com.br/2012/08/blog-post_27.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário