HEROÍNA
Derivada do ópio, foi sintetizada no final do século XIX para ser uma
alternativa não-viciante para a morfina, como tratamento para dor e para
tosse de crianças (!) . Seu uso preferencial é intravenoso, pois o
efeito ocorre mais rapidamente – e mais devastador. Ela causa efeitos
similares ao ópio, como euforia, conforto e sonolência. O seu uso
constante pode causar surdez, cegueira e inflamações nas válvulas
cardíacas. Metabolizada no fígado, ela pode afetar inclusive os filhos
de consumidoras, por ultrapassar a placenta das grávidas. Estas crianças
nascem com deformidades e já são super dependentes da droga desde o
berço. Ironicamente, descobriu-se mais tarde que ela era ainda mais
viciante que morfina e foi proibida no Brasil em 1921.
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