Tinha como missão proteger o centro da cidade colonial
dos ataques marítimos estrangeiros. O Forte tornou-se uma imponente construção
militar e foi responsável pela guarda do porto, além de ter integrado a rede de
fortificações que defendeu a maior cidade das Américas das invasões holandesas,
corsários e piratas.
A partir do século XIX, o forte esteve envolvido na maioria dos conflitos políticos em Salvador, desde a Independência (1822).
A Revolução federalista dos Guanais (1832-33).
Insurreição dos Malês (1835).
Como prisão política, durante a Guerra dos Farrapos (1835-45) recolheu o líder farroupilha Bento Gonçalves.
Durante a Sabinada (1837-38), foi o último reduto dos revoltosos
republicanos.
No contexto da
Questão Christie (1862-65).
Com uma área total
construída de 2.500m2, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional desde 1938.
http://www.funceb.org.br/images/revista/6_9h7l.pdf
OLIVEIRA, Mário Mendonça, As Fortalezas e a Defesa de Salvador