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Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim fica localizada na Ilha de Anhatomirim e
foi a principal fortificação do antigo sistema defensivo da Ilha de Santa
Catarina, projetada e construída pelo brigadeiro português – e primeiro
governador da Ilha, José da Silva Paes, a partir de 1739. No entanto, a
construção em nada ajudou durante a invasão espanhola de 1777 por um
simples motivo: os invasores não entraram com seus navios pela Baía Norte,
preferindo desembarcar em Canasvieiras, e fazer o trajeto a pé até a sede da
antiga Desterro. Já em 1894, por ordem de Floriano Peixoto,
foram fuzilados presos políticos, dentre os quais, o Barão de Batovi – herói
catarinense da Guerra do Paraguai, no desfecho da Revolução Federalista
(1893-1894). A Fortaleza possui até hoje marcas de tiros visíveis em suas
paredes. Somente em 1938, a Fortaleza de Anhatomirim foi tombada como
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, permanecendo anos em total abandono
até ser redescoberta e restaurada nas décadas de 70 e 80, quando passou à
guarda e manutenção da Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, as
fortalezas catarinenses, gerenciadas pela Universidade Federal, constituem-se
num dos maiores e mais bem conservados conjuntos de arquitetura militar do
Brasil, e um dos principais pontos de atração turística de Santa Catarina.
Entrada da Fortaleza
Vista aérea
Pátio dos canhões e Guarnição
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